quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

PROBLEMAS COM ACESSIBILIDADE NAS OBRAS DE REFORMA NA CALÇADA DA AVENIDA PREFEITO NILTON LASMAR

Não vou fazer aqui um texto cheio de leis e normas técnicas para expor e embasar as críticas, e pedido de urgência para adequações na reforma da calçada da Avenida Prefeito Nilton Lasmar. O serviço sem dúvidas é necessário, e na medida do possível está ficando bom, porém há de se atentar para a construção das rampas de acesso, ou mesmo o rebaixamento das guias que não estão sendo feitos da forma adequada, e previstas nas legislações e normas vigentes.
Essas rampas e rebaixamentos não são simples “enfeites” para deixar o serviço mais bonito ou algo desnecessário, elas têm a função de melhorar a mobilidade urbana para todos, seja a pessoa que utiliza cadeira de rodas, um idoso, alguém que por algum motivo esteja com a mobilidade reduzida, de forma permanente ou não, uma  mãe ou pai com um carrinho de bebê, entre tantas outras situações que a acessibilidade adequada facilita a locomoção e a mobilidade urbana.
Alertando os responsáveis pelo projeto, fiscalização e execução da obra, a resposta foi que as referidas rampas e rebaixamentos seriam feitas, mas não é o que está acontecendo até agora. Não seria mais fácil, barato e obrigatório já fazer essas intervenções, do que ter que desmanchar o que foi feito para a adequação às normas? Facilitando assim a vida de toda comunidade, e evitando gastos desnecessários do minguado dinheiro público.
Exemplos disso não faltam em nossa cidades, a maioria das rampas já construídas não tem serventia nenhuma, algumas sendo até um risco real de acidentes, a acessibilidade é inexistente no prédio da Câmara Municipal, Prefeitura, Hospital, PSF e Galpão de Baldeação, somente para citar alguns locais de maior circulação de pessoas.
Fica aqui então o registro do problema, alertando (o verbo alertando poderia ser substituído por exigindo) os setores e pessoas responsáveis que tomem as devidas providências, pois tenho certeza que são capacitados, e conhecedores das leis e normas para que essas intervenções urbanas sejam feitas. E também das possíveis sanções legais, caso não as executem corretamente. O conhecimento técnico para tal intervenção é necessário, mas o bom senso também o é, uma vez que o problema é notório e ainda em tempo de ser resolvido.
 Reitero que os responsáveis pelo serviço já foram alertados e informados da situação, formal e informalmente, e como gestores públicos tem que tomar providências urgentes, antes que a obra seja finalizada e nada adequado e corrigido, não cabendo então a posterior explicação que o serviço não foi feito como deveria por falta de conhecimento ou observações. 
Cabe ainda uma alerta para os representantes do povo no legislativo, que entre uma de suas importantes funções no município está a de fiscalizar, e intervir nesses tipos de problemas e situações.

Marco Polo Amaral
Dezembro/2017

Imagem Google Earth Street View





quarta-feira, 16 de agosto de 2017

INFESTAÇÃO DE POMBOS NO GALPÃO DA BALDEAÇÃO

O intuito deste texto não é criticar a realização das diversas atividades e oficinas realizadas no “Galpão da Baldeação”, como as de culinária, capoeira, fanfarra entre outras, mas sim alertar para uma situação que está ocorrendo no local, a qual pode trazer riscos à saúde de todos que trabalham, fazem atividades e ali frequentam, nos referimos à infestação de pombos que está ocorrendo no citado prédio.
Com as oficinas e atividades, realizadas nessas condições, há o risco real de contaminação por doenças causadas por fungos, vírus ou bactérias que podem ser transmitidas pelas fezes das aves, e também pelo contato com suas penas. Além de deixar uma aparência de sujeira e desleixo com a higiene.
Os riscos vão de uma simples alergia a doenças muito mais graves como a criptococose, que é causada pela inalação de fungos presentes nas fezes das aves atacando o sistema respiratório, salmonelose quando ingeridos alimentos contaminados, o que acarreta diarreia vômitos e dores abdominais, podendo ainda causar meningite em casos mais sérios.
Essas são apenas algumas doenças que podem ser transmitidas, pois pesquisadores já catalogaram mais de 70 doenças, e comparam os pombos em meio urbano a “ratos de asas”.
Em contato com o setor de vigilância sanitária do município, fomos informados que irão verificar a situação para que as medidas cabíveis sejam tomadas para sanar o problema.
Como mostrado nas fotos abaixo, as aves estão  se abrigando e fazendo seus ninhos na parte externa do galpão, porém a sujeira e risco de contaminação se espalha por todos os arredores.


 






Pombos: conheça os riscos que eles trazem para a saúde

Os pombos são aves que vivem com facilidade nas cidades, morando em edificações onde costumam fazer seus ninhos em telhados, forros, caixas de ar condicionado, torres de igrejas e marquises. Causam prejuízos por danificar as estruturas dos prédios.
Por serem simpáticos e símbolos da paz, algumas pessoas gostam de alimentá-los com restos de comida, pão, pipocas, que são alimentos inadequados e prejudicam a saúde dos animais, além de viciá-los.
Como dificilmente são caçados por outros animais, sua população cresce muito rápido e o aumento de sua quantidade tornou-se um grave problema de saúde, pois, podem causar várias doenças graves que podem levar à morte ou deixar sequela, destacando-se:
- salmonelose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pela ingestão de alimentos contaminados com fezes animais;
- criptococose: doença provocada por fungos que vivem no solo, em frutas secas e cereais e nas árvores; e isolado nos excrementos de aves, principalmente pombos;
- histoplasmose: doença provocada por fungos que se proliferam nas fezes de aves e morcegos. A contaminação ao homem ocorre pela inalação dos esporos (células reprodutoras do fungo);
ornitose: doença infecciosa provocada por bactérias. A contaminação ao homem ocorre pelo contato com aves portadoras da bactéria ou com seus dejetos;
meningite: inflamação das membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal.
Medidas de controle:
- retirar ninhos e ovos;

- umedecer as fezes dos pombos com desinfetante antes de varrê-las;
- utilizar luvas e máscara ou pano úmido para cobrir o nariz e a boca ao fazer a limpeza do local onde estão as fezes;
- vedar buracos ou vãos entre paredes, telhados e forros;
- colocar telas em varandas, janelas e caixas de ar condicionado;
- não deixar restos de alimentos que possam servir aos pombos, como ração de cães e gatos;
- utilizar grampos em beirais para evitar que os pombos pousem;
- acondicionar corretamente o lixo em recipientes fechados;
- nunca alimentar os pombos.

É muito importante para nossa saúde controlar a população desses animais na comunidade, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta e longe dos perigos das cidades. Um pombo na cidade vive em média 4 anos, enquanto que em seu ambiente natural pode viver até 15 anos.

Fonte : Ministério da saúde Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/238_pombos.html


Por: Marco Polo Amaral
Responsável pelo Blog -  Em: 16/08/2017

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Trem de “SUBÚRBIO” entre Ribeirão Vermelho, Lavras e estação de Engenheiro Behring


Trem de “SUBÚRBIO” entre Ribeirão Vermelho, Lavras e estação de Engenheiro Behring, na filmagem saída de Lavras e chegada em Ribeirão Vermelho.
Trem de carga passando pela antiga ponte rodoferroviária de Ribeirão Vermelho, a qual foi arrastada e derrubada pelas águas da grande cheia do Rio Grande no ano de 1992.

Autor e data das filmagens desconhecidos.